As Coisas que fazemos por Amor || Romance , Drama || Kristin Hannah || 352 || 2017 || Arqueiro
Sinopse:
Caçula de três irmãs, Angela DeSaria já tinha traçado sua vida desde pequena: escola, faculdade, casamento, maternidade. Porém, depois de anos tentando engravidar, o relacionamento com o marido não resistiu, soterrado pelo peso dos sonhos não realizados.
Após o divórcio, Angie volta a morar na sua cidade natal e retorna ao seio da família carinhosa e meio doida. Em West End, onde a vida vai e vem ao sabor das marés, ela conhece a garota que mudará a sua vida para sempre.
Lauren Ribido é uma adolescente estudiosa, bem-educada e trabalhadora. Apesar de morar em uma das áreas mais decadentes da cidade com a mãe alcoólatra e negligente, a menina sonha cursar uma boa faculdade e ter um futuro melhor.
Desde o primeiro momento, Angie enxerga em Lauren algo especial e, rapidamente, uma forte conexão se forma: uma mulher que deseja um filho, uma menina que anseia pelo amor materno. Porém, nada poderia preparar as duas para a repercussão do relacionamento delas. Numa reviravolta dramática, Angie e Lauren serão testadas de forma extrema e, juntas, embarcarão em uma jornada tocante em busca do verdadeiro significado de família.
D
epois de passar 15 dias em uma ressaca literária brava, finalmente consegui finalizar uma leitura, depois de tentar inúmeros livros sem sucesso, fui fisgada pelas palavras de Kristin e me mantive firme sendo arrastada por uma avalanche de sentimentos dentro dessa obra.
Em As coisas que fazemos por amor, teremos duas protagonistas, Angie, uma mulher adulta e profundamente machucada pelos seus desejos não alcançados, ela sempre sonhou em ser mãe, e quando seu sonho se torna uma obsessão, ela começa a perder o rumo, e perdida em sentimentos confusos e nublados, ela terá que se reerguer e aprender a lidar com os desígnios da vida, e apesar de saber de tudo isso, ela não esperava que a cura da sua dor pudesse vir de uma estranha, tão machucada pela vida quanto ela.
Lauren tem apenas 17 anos, mas apesar de ser jovem já carrega as dores da maturidade na mão, com uma criação negligenciada, ela aprendeu desde cedo a lutar pelo que queria, incluindo como principal, uma vida completamente diferente da de sua mãe, uma alcoolatra relapsa. Mas quando Lauren se deixa levar pelo único amor que a acolhe e a mantém segura, tudo pode descer pelo ralo, até que uma desconhecida se torna aquilo pelo qual ela sempre ansiou... uma família.
Nessa minha primeira experiência com Kristin Hannah, pude notar o quanto ela é boa com as palavras e o quanto seus personagens podem se infiltrar no cerne do leitor, fazendo com que em muitos momentos, realidade e ficção se misturem e você já não saiba mais se a história é delas ou sua.
A trama do livro nos apresenta diferentes pontos de vista materno, nos fazendo enxergar e analisar a variedade de mães e suas facetas que estão espalhadas pelo mundo. Angie sempre sonhou em ser mãe, mas não conseguiu, até encontrar Lauren e descobri que a maternidade pode nos ser apresentada de outra forma, Lauren sempre ansiou pelo carinho da mãe que nunca estava presente, e quando se vê prestes a ser mãe não sabe como lidar com a situação. Duas mulheres que necessitam de coisas diferentes, mas que se completam em sua necessidade.
Kristin nos mostra através das histórias de vida dessas duas mulheres que o amor muitas vezes cura, mas que ele também pode machucar muito. Todos os personagens são muito bem construídos a cada um possui sua função na história, até mesmo a Sra. Mauk a sindica do prédio onde Lauren morava e com certeza foi a peça chave para que a obra tivesse um fim satisfatório.
O enredo é cativante, mas não surpreendente, conforme as coisas vão se desenrolando é possível discernir e adivinhar o final com muita clareza, mas isso não torna a obra menos tocante, pois por mais que o resultado já seja o esperado, os caminhos pelos quais elas precisam percorrer são emocionantes.
Confesso que em muito momentos tive vontade de entrar no livro e esbofetear a Lauren, algumas de suas atitudes não me desceram, mas ainda sim fui conivente, e apesar dos pesares estava torcendo com todo meu coração por Angie, depois de tudo, ela merecia um final feliz independente de qual fosse, mas ainda sim, não me senti satisfeita, acredito que Kristin poderia ter se utilizado de mais algumas páginas para nos dar uma segurança maior com relação ao futuro dos personagens, ou talvez eu só desejasse mais para não me sentir órfã, não estar preparada para me despedir ainda.
A bem verdade é que As coisas que fazemos por amor, vai mexer com você profundamente, vai fazer com que você análise atitudes e reveja conceitos. Maternidade, aborto, solidão, perdão, luto e mais uma infinidade de sentimentos são trazidos a debate, e não existe uma forma de não se identificar com alguns deles, sejam os sentimentos ou os personagens.
Mesmo agora, desabafando, escrevendo, me pego analisando e me colocando no lugar das personagens, e me vejo usando uma frase da própria Angie, "Nunca, é definitivo demais..."
Leia As coisas que fazemos por amor, se apaixone por Kristin, Angie, Lauren e outros como papa que mesmo morto esteve presente a trama inteira!!!
Em As coisas que fazemos por amor, teremos duas protagonistas, Angie, uma mulher adulta e profundamente machucada pelos seus desejos não alcançados, ela sempre sonhou em ser mãe, e quando seu sonho se torna uma obsessão, ela começa a perder o rumo, e perdida em sentimentos confusos e nublados, ela terá que se reerguer e aprender a lidar com os desígnios da vida, e apesar de saber de tudo isso, ela não esperava que a cura da sua dor pudesse vir de uma estranha, tão machucada pela vida quanto ela.
O amor pode nos ajudar a passar por dificuldades. Mas também pode ser o motivo dessas dificuldades.
Lauren tem apenas 17 anos, mas apesar de ser jovem já carrega as dores da maturidade na mão, com uma criação negligenciada, ela aprendeu desde cedo a lutar pelo que queria, incluindo como principal, uma vida completamente diferente da de sua mãe, uma alcoolatra relapsa. Mas quando Lauren se deixa levar pelo único amor que a acolhe e a mantém segura, tudo pode descer pelo ralo, até que uma desconhecida se torna aquilo pelo qual ela sempre ansiou... uma família.
Nessa minha primeira experiência com Kristin Hannah, pude notar o quanto ela é boa com as palavras e o quanto seus personagens podem se infiltrar no cerne do leitor, fazendo com que em muitos momentos, realidade e ficção se misturem e você já não saiba mais se a história é delas ou sua.
A trama do livro nos apresenta diferentes pontos de vista materno, nos fazendo enxergar e analisar a variedade de mães e suas facetas que estão espalhadas pelo mundo. Angie sempre sonhou em ser mãe, mas não conseguiu, até encontrar Lauren e descobri que a maternidade pode nos ser apresentada de outra forma, Lauren sempre ansiou pelo carinho da mãe que nunca estava presente, e quando se vê prestes a ser mãe não sabe como lidar com a situação. Duas mulheres que necessitam de coisas diferentes, mas que se completam em sua necessidade.
-Nós somos uma equipe - disse em voz baixa - Você e eu. De alguma form, Deus soube que precisávamos uma da outra.
Kristin nos mostra através das histórias de vida dessas duas mulheres que o amor muitas vezes cura, mas que ele também pode machucar muito. Todos os personagens são muito bem construídos a cada um possui sua função na história, até mesmo a Sra. Mauk a sindica do prédio onde Lauren morava e com certeza foi a peça chave para que a obra tivesse um fim satisfatório.
O enredo é cativante, mas não surpreendente, conforme as coisas vão se desenrolando é possível discernir e adivinhar o final com muita clareza, mas isso não torna a obra menos tocante, pois por mais que o resultado já seja o esperado, os caminhos pelos quais elas precisam percorrer são emocionantes.
Confesso que em muito momentos tive vontade de entrar no livro e esbofetear a Lauren, algumas de suas atitudes não me desceram, mas ainda sim fui conivente, e apesar dos pesares estava torcendo com todo meu coração por Angie, depois de tudo, ela merecia um final feliz independente de qual fosse, mas ainda sim, não me senti satisfeita, acredito que Kristin poderia ter se utilizado de mais algumas páginas para nos dar uma segurança maior com relação ao futuro dos personagens, ou talvez eu só desejasse mais para não me sentir órfã, não estar preparada para me despedir ainda.
A bem verdade é que As coisas que fazemos por amor, vai mexer com você profundamente, vai fazer com que você análise atitudes e reveja conceitos. Maternidade, aborto, solidão, perdão, luto e mais uma infinidade de sentimentos são trazidos a debate, e não existe uma forma de não se identificar com alguns deles, sejam os sentimentos ou os personagens.
Mesmo agora, desabafando, escrevendo, me pego analisando e me colocando no lugar das personagens, e me vejo usando uma frase da própria Angie, "Nunca, é definitivo demais..."
Leia As coisas que fazemos por amor, se apaixone por Kristin, Angie, Lauren e outros como papa que mesmo morto esteve presente a trama inteira!!!
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