A Guerra que me Ensinou a Viver - Livro 02 || A Guerra que Salvou a Minha Vida #02 || Drama , Infanto Juvenil || Kimberly Brubaker Bradley || 280 || 2018 || Darkside Books
Sinopse:
Após uma infância de maus-tratos, Ada finalmente recebe o cuidado que merece ao ter seu pé operado. Enquanto tenta se ajustar à sua nova realidade e superar os traumas do passado, ela se muda com Jamie, lady Thorton e Susan — agora sua guardiã legal — para um chalé em busca de um recomeço. Com a guerra se intensificando lá fora, as adversidades batem à porta: o racionamento de alimentos é uma preocupante realidade, e os sacrifícios que todos devem fazer em nome do confronto partem corações e deixam cicatrizes. Outra questão é a chegada de Ruth, uma garota judia e alemã, que gera uma comoção no chalé. Seria ela uma espiã disfarçada? Ou uma aliada em meio à calamidade? Mais uma vez, Kimberly Brubaker Bradley conquista com sua narrativa carregada de sensibilidade. Seu registro historicamente preciso revela o conflito armado pela perspectiva de uma criança, além de lançar luz sobre a atual crise de refugiados, a maior desde a guerra de Hitler, que já obrigou milhões de pessoas a deixarem seus lares em busca de paz. Discutindo assuntos delicados com ternura, a autora guia o leitor por uma jornada que mostra a beleza dos pequenos gestos. E, ao revelar as camadas de seus personagens, apresenta uma história sobre amadurecimento e aceitação — principalmente para Ada, que precisa aprender a acreditar. Acreditar em sua família e em si mesma. Na resiliência que vem da dor. Na superação que vem do medo. Na empatia, que reacende a humanidade. E no amor, é claro. Em sua forma mais pura e sincera. A Guerra Que Salvou a Minha Vida foi vencedor de diversos prêmios e adotado em escolas nos Estados Unidos. Agora, A Guerra Que Me Ensinou a Viver chega em uma edição capa dura e cheia de amor, como deve ser. A linha DarkLove ganhou mais um título que deixa marcado na memória que algumas heroínas salvam leitores pelo coração. Corajosa, justa e inteligente, Ada é realmente invencível.
E
depois de marcar nossos corações, Ada volta para marcar nossas almas com a linda continuação da sua história e enfim o seu lindo final mais que merecido depois de tanta tristeza.
É possível saber um monte de coisas e mesmo assim não acreditar em nenhuma delas.
Em A guerra que me ensinou a viver, Ada continua lutando por sua felicidade, agora que ela tem um lar seguro chegou a hora de aprender a confiar nas pessoas, aprender a se deixar ser cuidada ao invés de só cuidar e curtir sua infância.
Nesse segundo volume a guerra está a todo vapor, muitas pessoas se foram, amigos, conhecidos e até mesmo a mãe de Ada, e o duro é que ela nem mesmo sabe o que sentir. Dor ou alívio? Ficar feliz por estar livre a torna uma pessoa cruel ou só a torna humana? E se já não bastasse toda essa névoa de sentimentos, Ada ainda terá que aprender a lidar com Ruth, uma alemã judia que está sobre a tutela de Susan para aprender matemática para ingressar na faculdade.
Também teremos uma visão maior dos outros personagens que não tiveram tamanho destaque no livro anterior, como Meg e sua família, que estão cada vez mais próximos de Ada e Susan. Ada também terá que aprender a lidar com Lady Thorton, que agora divide a casa com elas graças a guerra, e aprender que não só existe amor, mas que existem várias formas de amar.
(...) O amor não é tão raro quanto você pensa Ada(...)Podemos amar todo tipo de gente, de todas as maneiras possíveis. E o amor, não é de forma alguma perigoso.(...)
Através da narrativa da Kimberly e da interação de Ada e Meg é possível notar o quanto a guerra beneficiou uma, mas atingiu drasticamente a outra. Ada não possuía nada e ganhou tudo, já Meg nasceu no berço de ouro e acabou quase na miséria. Mas ainda sim, elas possuem uma a outra, e tanto a amizade quanto o amor vão ajudá-las a vencer esse terrível tormento, agora mais próximas do que nunca.
Se já não bastasse tudo isso, Kimberly ainda lida com religião e preconceito no enredo, já que Ruth além de ser considerada inimiga por sua nacionalidade, ainda possui uma religião completamente desconhecida para Ada, apenas mais uma coisa que ela terá que aprender a lidar no decorrer das páginas.
Jamie com certeza é quem carrega a diversão da história, com sua inocência e sua fase dos porquês e o quês ele anima não só a família, como também o leitor, um jovenzinho apaixonante e encantador. Por ser mais jovem que Ada, é visível a facilidade com que Jamie ama e se permite amar, se aproximando cada vez mais de Susan, e gerando um sentimento de confusão e ciúme na irmã.
Posso estar enganada, mas desde o primeiro livro carrego a impressão de que Beck e Susan não eram apenas amigas, mas sim um casal. Uma coisa deixada nas entrelinhas para interpretação do leitor. Mais uma parte da vida de Ada que se finda, e mais um buraco no coração é criado, como faz para acompanhar a Ada até a vida adulta? Livro e mais livros, uma enciclopédia kkkkk.
Jamie com certeza é quem carrega a diversão da história, com sua inocência e sua fase dos porquês e o quês ele anima não só a família, como também o leitor, um jovenzinho apaixonante e encantador. Por ser mais jovem que Ada, é visível a facilidade com que Jamie ama e se permite amar, se aproximando cada vez mais de Susan, e gerando um sentimento de confusão e ciúme na irmã.
Posso estar enganada, mas desde o primeiro livro carrego a impressão de que Beck e Susan não eram apenas amigas, mas sim um casal. Uma coisa deixada nas entrelinhas para interpretação do leitor. Mais uma parte da vida de Ada que se finda, e mais um buraco no coração é criado, como faz para acompanhar a Ada até a vida adulta? Livro e mais livros, uma enciclopédia kkkkk.
A guerra que me ensinou a viver, assim como a guerra que salvou a minha vida, são livros lindos, repletos de lições de vida, amor e força. Kimberly ensina através de uma menina de 10 anos, que é possível achar coisas boas mesmo no meio da guerra e da desgraça, e que o que faz mal para alguns pode salvar a vida de outros.
Um livro que super recomendo e que esta no topo da lista dos queridinhos, Kimberly e Ada construíram morada no meu coração e permanecerão por lá por tempo indeterminado.
0 Comentários