A Rainha Aprisionada - Iskari 2 || Kristen Cicarelli

A Rainha Aprisionada - Livro 02 || Iskari #02 ||  Fantasia , YA , Aventura || Kristen Cicarelli || 376 || 2019 || Seguinte.

Sinopse: 
No segundo volume da trilogia Iskari, uma nova heroína entra em cena para lutar pela liberdade de seu povo ― e de sua irmã ― em meio a um conflito que apenas começou. Firgaard foi governada durante décadas por um rei tirano e manipulador, capaz de condenar povos inteiros apenas para aumentar seu poder.
Depois de uma grande batalha, Asha, sua filha, conseguiu derrotá-lo. E, assim, Dax, o primogênito, assumiu o poder ao lado de Roa, sua esposa. Roa é uma forasteira vinda das savanas ― um território sob o domínio de Firgaard, que há anos é oprimido e está prestes a entrar em colapso.

O maior desejo da nova rainha, mesmo sabendo que não é bem-vinda em seu novo lar, é mudar a vida de seu povo. O que ela não esperava era encontrar uma chance de alterar o curso do destino e trazer de volta à vida sua irmã gêmea, Essie, morta quando criança em um terrível acidente. O único obstáculo? O novo rei.



A
 pós toda a revolução do primeiro volume e a queda do reino tirano de Firgaard, iniciamos nosso segundo volume com alterações de grande importância no nosso enredo. Começando pelo fato de que Dax é o novo Rei e Roa, a nativa que teve grande participação no primeiro volume é a nossa protagonista. Desde já se percebe que a autora mudou o enfoque, ou seja, veremos muito pouco de Asha e os dragões nesse volume. Nossa Iskari é uma foragida, afinal ela matou seu pai o antigo rei, quebrando as leis de sua terra.

Roa não é bem-vinda em Firgaard e nem bem vista por seus súditos, mas ela não está preocupada com isso, não foi por eles que ela aceitou a união com Dax e sim por seu povo que vive em extrema miséria há anos, se unir com o Rei foi um meio para enfim trazer de volta a paz para seu povo, mas antes que isso enfim aconteça muitas águas rolarão.

Apesar de querer salvar seu povo existe algo que a rainha deseja com muito mais fervor... trazer de volta sua irmã gêmea. Essie faleceu em um acidente envolvendo Dax, e Roa acredita piamente que a morte da sua irmã é culpa do Rei, e agora seus objetivos podem mudar, fazendo a Rainha trair seu Rei para ter sua irmã de volta.

ー Diga que você é meu ー Roa sussurrou, olhando para ele. ー Ou não vou te aceitar.Ele inclinou a cabeça para trás, erguendo os olhos para ela.ー De quem mais eu seria?

Nesse segundo volume conheceremos mais do povo nativo e saberemos em que situação se encontra o reino após a queda do tirano, de quebra novos personagens serão incluídos na saga além de mudar o foco trazendo a luz os coadjuvantes do primeiro volume.

Apesar de ser uma personagem forte e determinada, isso não ajuda Roa a abrir os olhos e ser sensata de forma alguma, o que me causou grande irritação e uma vontade imensa de dar uns sacodes nela. A todo momento ela se contradiz, e sua imaginação é tão fértil que chega a ser cansativa. Ela passa 90% do livro conjecturando e imaginando o quanto seu marido é devasso e a envergonha, mas em nenhum momento se dá o trabalho de enfrentá-lo e colocar as coisas às claras, o que me faz pensar como alguém consegue viver assim sem enlouquecer...

Eu senti muita falta de Asha e Torwin, e apesar de revê-los em alguns momentos, nem de longe foi o suficiente para apaziguar minha saudade. Apesar de toda sua determinação e altruísmo Roa é uma personagem cansativa, e o fato dela não enxergar o que o leitor enxerga é irritante.

Dax é um doce a todo momento, e apesar de parecer ser um Rei omisso, ele é muito mais esperto e sagaz do que demonstra, e no final é surpreendente perceber que quem ensinou Dax a ser como é foi Roa.


A conversa silenciosa das duas de repente foi interrompida pelos roncos de alguém.(…) aquele era o rei-dragão. Dormindo em uma reunião importante.Roa sacrificara tudo por aquele… desperdício.

A história não chega a ser péssima, mas nem de longe me deixou tão eufórica quanto o primeiro volume, e o que me manteve presa foi sem dúvida a parte cultural dos nativos, e o fato de quê Dax já havia me conquistado no primeiro volume e apesar de ter me causado ira no final do primeiro se revelou o Rei que eu esperava que ele se tornasse.

Agora só me resta esperar e rezar para que no terceiro volume Roa venha mais madura e perspicaz e que Asha e Torwin tenham um pouco mais de cenas, já que ele vai contar a história de outro casal.




A Caçadora de Dragões

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