A Boa filha || Karin Slaughter || Mistério e Suspense , Thriller Policial || 480 || 2018 || Tag Experiências Literárias e HapperCollins Brasil
Sinopse:
"Se você escreve sobre crime, precisa escolher como apresentar. É horrível, e quero mostrá-lo horrível." (Karin Slaughter, em entrevista à Crimespree Magazine)
Um crime brutal devasta a família Quinn. Os suspeitos são os irmãos Culpepper, conhecidos na cidade como reincidentes na delinquência. Desintegrado, o clã dos Quinn tenta superar o trauma à sua maneira, até que, 28 anos depois, outro incidente violento trará à tona tudo aquilo que ficou guardado.
Q
uando recebi minha primeira caixa da Tag Inéditos, fiquei eufórica. assinei o plano com a perspectiva de ter acesso a novos livros e trazer material novo e inédito para vocês, mas não esperava ser recepcionada pela minha ídola logo de cara. Nesse primeiro pacote, recebemos um livro da Karin ainda não lançado por aqui, e logo me joguei de cabeça, naquela que sabia ser uma leitura extraordinária.
O Livro, como a maioria das obras que lida com violência feminina da autora, se inicia com um prequel, onde conheceremos os personagens dessa fatídica história, as irmãs Samantha e Charlotte, e seus pais Rusty e Gama. Rusty é o ser mais odiado no condado aonde eles moram, o motivo: ele é advogado criminalista e gasta seus dias defendendo criminosos da pior estirpe, aqueles que raramente conseguiriam uma defesa por seus crimes hediondos. Depois de terem sua casa queimada em uma atentado contra o pai, as meninas se veem mudando para uma fazenda caindo os pedaços, e é lá que verão sua mãe ser assassinada por um dos clientes de seu pai.
28 anos se passaram, tanto Charlotte quanto Samantha deram continuidade às suas vidas, mas devido aos traumas de infância, cada uma em uma cidade diferente seguindo seus rumos de formas separadas. Charlotte ao lado do pai e Samantha em Nova York. Mas quando Charlotte se envolve em uma cena de crime que faz seus piores pesadelos voltarem à tona, e seu pai sofre uma tentativa de assassinato, ela não vê outra alternativa a não ser convocar a irmã de volta, ela precisa de ajuda, por pior que sejam as mágoas.
No decorrer das história muita coisas acontecem, personagens são inseridos de forma calculada, fazendo com que o enredo se torne recheado de acontecimentos marcantes e memoráveis. Duas coisas estão acontecendo, Kelly Wilson está sendo acusada por 2 assassinatos, e as irmãs Quinns enquanto tentam entender o crime, fazem uma viagem ao próprio passado descobrindo segredos que se mantiveram escondidos por 28 anos.
Se você nunca leu nada da Karin e ficou curioso, me sinto na obrigação de te avisar, que para realizar essa leitura, e preciso ter um estômago forte e se abrir para a realidade grotesca do mundo. Como a própria autora disse: "Se você escreve sobre crime, precisa escolher como apresentar. É horrível, e quero mostrá-lo horrível."e acredite, ela não estava brincando. Karin usa das suas obras para mostrar e conscientizar os leitores sobre os crimes contra mulheres, sua intenção é chocar, e ela o faz com maestria, ao ponto de fazer o leitor ter a necessidade de uma parada para respiração, como minha segunda experiência com a autora posso garantir que ela ainda causa essa sensação, não há como se acostumar.
Karin tem um dom extraordinário, e ler suas obras é colocar outras literaturas policiais em cheque instantaneamente. Como boa viciada em séries policiais que sou, é sempre muito comum aos 50% da leitura, ter minhas suposições sobre o criminoso. Mas com Karin, minha suposição nunca esta certa, o que acho delicioso diga-se de passagem, por mais que o leitor consiga desvendar algo, esse algo será sempre ínfimo se comparado ao verdadeiro desfecho da história.
A boa filha, é um romance intenso que aborda diversos assuntos, ultrapassa os limites de um thriller comum para colocar em debate temas intensos além da violência contra a mulher, o enredo lhe fará refletir sobre perdão, amor e vingança. Até onde esses sentimentos são capazes de nos levar? E quem pode dizer se esta certo ou errado?
Um livro maravilhoso, que adentra a minha lista de Favoritos da vida e que com certeza será relido inúmeros vezes, se você gosta de romances policiais intensos, e possui um estômago forte, encare essa aventura e descubra os mais profundos segredos das irmãs Quinn.
Nada nunca desaparecia de verdade. O tempo apenas amortecia as dores.
O Livro, como a maioria das obras que lida com violência feminina da autora, se inicia com um prequel, onde conheceremos os personagens dessa fatídica história, as irmãs Samantha e Charlotte, e seus pais Rusty e Gama. Rusty é o ser mais odiado no condado aonde eles moram, o motivo: ele é advogado criminalista e gasta seus dias defendendo criminosos da pior estirpe, aqueles que raramente conseguiriam uma defesa por seus crimes hediondos. Depois de terem sua casa queimada em uma atentado contra o pai, as meninas se veem mudando para uma fazenda caindo os pedaços, e é lá que verão sua mãe ser assassinada por um dos clientes de seu pai.
28 anos se passaram, tanto Charlotte quanto Samantha deram continuidade às suas vidas, mas devido aos traumas de infância, cada uma em uma cidade diferente seguindo seus rumos de formas separadas. Charlotte ao lado do pai e Samantha em Nova York. Mas quando Charlotte se envolve em uma cena de crime que faz seus piores pesadelos voltarem à tona, e seu pai sofre uma tentativa de assassinato, ela não vê outra alternativa a não ser convocar a irmã de volta, ela precisa de ajuda, por pior que sejam as mágoas.
No decorrer das história muita coisas acontecem, personagens são inseridos de forma calculada, fazendo com que o enredo se torne recheado de acontecimentos marcantes e memoráveis. Duas coisas estão acontecendo, Kelly Wilson está sendo acusada por 2 assassinatos, e as irmãs Quinns enquanto tentam entender o crime, fazem uma viagem ao próprio passado descobrindo segredos que se mantiveram escondidos por 28 anos.
Se você nunca leu nada da Karin e ficou curioso, me sinto na obrigação de te avisar, que para realizar essa leitura, e preciso ter um estômago forte e se abrir para a realidade grotesca do mundo. Como a própria autora disse: "Se você escreve sobre crime, precisa escolher como apresentar. É horrível, e quero mostrá-lo horrível."e acredite, ela não estava brincando. Karin usa das suas obras para mostrar e conscientizar os leitores sobre os crimes contra mulheres, sua intenção é chocar, e ela o faz com maestria, ao ponto de fazer o leitor ter a necessidade de uma parada para respiração, como minha segunda experiência com a autora posso garantir que ela ainda causa essa sensação, não há como se acostumar.
(...) O que um estuprador toma de uma mulher é o seu futuro. A pessoa que ela se tornaria, que deveria se tornar, desaparece. De certa forma, é pior que o assassinato, porque ele mata o potencial da pessoa, erradica aquela vida em potencial. Ainda sim, a mulher continua viva e respira e tem que descobrir outro jeito de prosperar.(...)
Karin tem um dom extraordinário, e ler suas obras é colocar outras literaturas policiais em cheque instantaneamente. Como boa viciada em séries policiais que sou, é sempre muito comum aos 50% da leitura, ter minhas suposições sobre o criminoso. Mas com Karin, minha suposição nunca esta certa, o que acho delicioso diga-se de passagem, por mais que o leitor consiga desvendar algo, esse algo será sempre ínfimo se comparado ao verdadeiro desfecho da história.
A boa filha, é um romance intenso que aborda diversos assuntos, ultrapassa os limites de um thriller comum para colocar em debate temas intensos além da violência contra a mulher, o enredo lhe fará refletir sobre perdão, amor e vingança. Até onde esses sentimentos são capazes de nos levar? E quem pode dizer se esta certo ou errado?
Um livro maravilhoso, que adentra a minha lista de Favoritos da vida e que com certeza será relido inúmeros vezes, se você gosta de romances policiais intensos, e possui um estômago forte, encare essa aventura e descubra os mais profundos segredos das irmãs Quinn.
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