[Hora de Filmes] Dumplin


Resisti bravamente contra esse filme, não só porque estava mega ocupada com a minha mudança, mas pelo fato de que não curti o livro (resenha aqui) do jeito que achei que ia, mas no final, me vi no fim de semana sem muito o que fazer e acabei me rendendo, então apresento a vocês minha opinião sobre Dumplin, o novo sucesso da Netflix.



Data de lançamento 8 de fevereiro de 2019 na Netflix (1h 50min)
Direção: Anne Fletcher
Elenco: Jennifer Aniston, Danielle Macdonald, Harold Perrineau mais
Gênero Comédia dramática
Nacionalidade EUA



SINOPSE E DETALHES:
Willowdean Dickson (Danielle Macdonald), é uma jovem acima do peso e bastante confiante com o próprio corpo, apesar de não ter o respeito de sua mãe, uma ex-miss (Jennifer Aniston). Quando se apaixona pelo atleta Bo (Luke Benward) e começa a ter inseguranças. Will decide entrar num concurso de beleza como forma de protesto.



O filme é bem bacana, e escolheram personagens realmente muito boas para interpretar os personagens, mas assim como no livro a história obviamente se repete, e Williwdean que era super segura se torna incapaz de se amar quando descobre que Bo, o menino da lanchonete está gostando dela. 

O fato dele ser lindo e maravilhoso não levanta a auto estima dela, só deixa ela mais insegura com suas curvas, o que eu não consigo ver como uma forma de protesto positiva as gordinhas, já que no meu ponto de vista essa era a ideia do livro/filme.

Mas as coisas ficam um pouco melhor quando ela resolve fazer um protesto contra sua mãe se inscrevendo no concurso de beleza, ao qual sua mãe já foi dez vezes ganhadora e se tornou a embaixadora. Mas veja bem, não é Willow que vai se destacar, e aqui eu dou enfase na personagem que para mim é quem realmente representa a luta das gordinhas, a Millie.

Millie é uma garota gorda, mas feliz, filha de pais evangélicos, se inscrever no concurso não é uma coisa que jamais estivesse ao seu alcance, mesmo que fosse seu maior sonho desde pequena, mas quando Millie vê Willow se inscrever ela vê ali a oportunidade de participar, ela vai com tudo, porque acredita que suas curvas não sejam vergonhosas e que tem tanto direito como qualquer uma de estar ali, e no final é ela quem leva todas até o fim.

O filme passa uma mensagem muito bonita, e confesso que mesmo tendo certa implicância com a protagonista, ainda sim é impossível não se apegar e não se emocionar com Millie, que é quem realmente rouba a cena pra mim e prova de todas as formas que ser gordinha não é sinônimo de ser infeliz, e sim, ao final rolaram algumas lágrimas. 

Posso garanti que o filme é bem bacana, mesmo que pra mim a melhor personagem seja a coadjuvante, conheço inúmeras pessoas que leram a obra e assistiram o filme e tiveram uma opinião totalmente contrária da minha, então só posso dizer leiam .. ou assistam porque vale à pena, não só pelo esteriótipo de gordo ou magro, mas porque o livro nos ensina a gostarmos de nós mesmos independente de gênero, cor, peso ou opção sexual.

E lembre-se:

Todo mundo tem corpo de biquíni!!! 


       


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